NICTOFOBIA ou Medo do escuro - Como lidar?

NICTOFOBIA ou Medo do escuro - Como lidar?

NICTOFOBIA ou Medo do escuro - Como lidar?

Nictofobia ou Noctifobia consiste no medo do escuro ou da noite.

O medo do escuro nem sempre diz respeito à própria escuridão; também pode ser um medo de perigos possíveis ou imaginários ocultados pela escuridão. Algum grau de medo do escuro é natural, especialmente comum na fase do desenvolvimento infantil. A maioria dos observadores relata que o medo do escuro raramente aparece antes dos dois anos de idade. Quando o medo da escuridão atinge um grau que é severo o suficiente para ser considerado patológico, às vezes é chamado escotofobia (de σκότος – "escuridão"), ou ligofobia (de λυγή – "crepúsculo").

Alguns pesquisadores, começando com Sigmund Freud, consideram o medo do escuro como uma manifestação de transtorno ligado à angústia de separação. Veja aqui: Lista completa de FOBIAS

Sentir medo da escuridão ou de dormir no quarto sozinho à noite são situações consideradas normais durante a infância, porém, quando o medo é intenso e chega a ser irracional se trata de nictofobia. Essa fobia pode ultrapassar a fase de criança e estar presente na vida adulta. Em muitos casos, o medo pode não estar relacionado com o escuro em si, mas com supostos perigos ocultos que ocorrem no contexto da noite, principalmente se a pessoa estiver sozinha.

Segundo o psicólogo, Leomar Junio Pinto Lopes, antes de entender a fobia é necessário compreender o que é o medo e a fobia por si só. O medo é uma emoção natural do ser humano frente a algo que é perigoso ou desconhecido, é uma emoção defensiva que o ser humano precisa sentir. Já a fobia é quando o medo se torna anormal e passa daquilo que é natural, tirando da ordem e desorganizando. Como há vários tipos de fobias, a nictofobia é um medo anormal, acentuado dos locais escuros.

As causas da nictofobia podem ser diversas, como uma experiência traumática sofrida pela pessoa e relacionada com a escuridão ou a noite; pode ter sido provocada por uma memória ruim ou uma visão distorcida do que realmente é estar no escuro; ou pode se originar devido ao que a psicologia chama de condicionamento vicário que ocorre quando a pessoa adquire o medo do escuro depois de ver como outra pessoa reage com essa mesma emoção em uma situação desse tipo.

Os sintomas mais comuns da nictofobia são:

1 - Ficar nervoso em qualquer ambiente escuro;

2 - Necessidade de dormir com uma luz acesa;

3 - Relutância em sair à noite;

Experimentar sintomas fisiológicos de ansiedade que incluem: um aumento da frequência cardíaca, transpiração, tremores, sensação de desconforto, náuseas, dores de cabeça ou diarreia.

De acordo com Leomar, a nictofobia pode atrapalhar o desenvolvimento escolar da criança. "O medo patológico atrapalha a vida cotidiana, no caso da criança como a vida cotidiana é brincar e ir à escola, normalmente, o desempenho na escola será alterado porque a qualidade de sono será reduzida devido a criança não dormir bem no escuro. Então, a criança pode começar a ter notas baixas na escola, problemas de vínculo com outras crianças...Esse medo exagerado atrapalha a criança em suas relações, nos seus afazeres, com a família, com seu meio social em si".

Nesse sentido, o psicólogo dá dicas do que os pais podem fazer para amenizar as situações de nictofobia. "Os pais devem ajudar a criança e não ridicularizar o medo dela, tentar entender esse medo, pois, se há esse medo é um sinal de alguma coisa. Os casos de nictofobia que é um medo exagerado, algo está acontecendo na vida da criança, não é um medo normal que uma criança pequena vai ter mesmo do escuro, é um medo mais acentuado. O melhor auxilio dos pais nessas situações é procurar uma ajuda profissional", explica.

Tratamento

Segundo o psicólogo Leomar, quando a criança vai para a terapia psicológica o profissional primeiramente vai trabalhar o trauma da criança, ou seja, perceber quais são os motivos da nictofobia através da ludoterapia. Além disso, ele explica que a criança vai brincar, pois, o brincar já é terapêutico e se usa técnicas para que a criança consiga relaxar e entender seus próprios problemas e o que a levou a ter a fobia.

"Em resumo se faz algo parecido com a terapia com adultos, a ressignificação dos traumas, ou seja, você não tira o trauma da pessoa você dá um novo sentido. Só que a terapia com adultos não tem a ludoterapia mas, uma psicoterapia convencional onde a pessoa senta e fala sobre todos os seus problemas", esclarece Leomar.

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