Mãe que deu à luz em coma por covid-19 segura bebê pela primeira vez apenas seis semanas após o parto

 

Mãe que deu à luz em coma por covid-19 segura bebê pela primeira vez apenas seis semanas após o parto

Mãe que deu à luz em coma por covid-19 segura bebê pela primeira vez apenas seis semanas após o parto


Inglesa não tinha se vacinado contra a doença por medo dos supostos efeitos colaterais nela ou no bebê, que acabou nascendo prematuro e com a mãe ainda inconsciente

Fonte: https://revistacrescer.globo.com

A mãe Sophie Byrne, 28, de Liverpool, na Inglaterra, deu à luz o pequeno Joseph enquanto estava em coma, lutando contra a covid-19. O bebê chegou ao mundo no dia 26 de agosto em uma cesárea de emergência, 11 semanas antes da data planejada, e a mãe só conseguiu segurá-lo no colo pela primeira vez seis semanas após o nascimento.

Sophie adiou a vacinação contra a covid-19 por medo dos efeitos colaterais que o imunizante pudesse causar nela ou no bebê – e esperava tomar a primeira dose apenas após o parto. Antes disso, no entanto, ela contraiu a doença e, mesmo sem comorbidades, passou nove semanas internada no Royal Liverpool Hospital e ainda estava inconsciente quando foi necessário antecipar o parto.

"Os funcionários do hospital informaram minha família que talvez eu não sobrevivesse ao parto porque estava muito fraca. Eles permitiram que o pai de Joseph entrasse e me visse, mas não liberaram a entrada dos meus pais, devido ao risco de contaminação pela covid”, disse a mãe em entrevista ao Daily Mail. Apesar de prematuro, Joseph nasceu saudável e foi transferido para uma ala neonatal, enquanto Sophie foi colocada em um respirador. 

Após a longa batalha contra a covid, seis semanas depois de dar à luz a mãe recebeu alta do hospital e pôde continuar o tratamento em casa – e foi nesse dia que ela finalmente sentiu o filho de perto. “Pude segurar Joseph pela primeira vez em 4 de outubro. Eles me deixaram ver Joseph pela primeira vez em meados de setembro por chamada de vídeo, mas eu estava fortemente sedada e não consigo me lembrar de nada sobre aquele dia”, contou Sophie.

Ainda em recuperação, a mãe disse que continua se sentindo muito fraca, em razão das sequelas da covid-19. "Tive de aprender a andar de novo porque fiquei muito tempo na cama. E tive que aprender a comer novamente depois de passar por uma traqueostomia. Tem sido difícil e há um longo caminho pela frente”, avaliou.

Como sobrevivente, agora Sophie quer aumentar a conscientização sobre a covid-19 e a importância da vacinação. “Covid quase me matou e eu não tinha nenhum problema de saúde. Agora, quero ser vacinada em breve e mal posso esperar. As pessoas precisam levar isso a sério. Não duvidei da existência da doença, mas não avaliei totalmente como ela poderia ser devastadora”, declarou.

Vacinação de gestantes

A imunização de grávidas e puérperas contra a covid-19 é tão importante que entidades como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e a Associação de Obstetrícia e Ginecologia de São Paulo (Sogesp) se posicionaram, inclusive, a favor da terceira dose. Segundo os especialistas, esse grupo de mulheres tem “maior risco de desenvolver as formas grave da covid-19 e, consequentemente, maior risco de morte materna”, além de maiores chances de prematuridade. 

"Quem tomou a vacina logo antes de engravidar ou bem no começo de engravidar está novamente exposta ao aumento do risco de contrair a covid-19 e ter as complicações que tão bem conhecemos e passamos todo esse tempo divulgando, porque a gravidez aumenta o risco de complicações e morte por covid-19 e esse risco de morte é cerca de cinco vezes maior nas formas graves da doença em não vacinadas, estimando-se, portanto, que volte a aumentar na medida em que ocorre essa queda de anticorpos", explica a obstetra e professora Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Melania Amorim.

Para a médica, é necessário concentrar esforços para tranquilizar as gestantes quanto à vacina – seja fora do Brasil, seja no nosso país, para que casos como o de Sophie não sigam se repetindo nos hospitais. A professora ressalta que as vacinas são seguras e não há motivos para medo: "Há muitos estudos recentes garantindo a segurança das vacinas comparando pessoas vacinadas com controles da população".

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