Educar Sem Bater: Uma Reflexão Sobre Escolhas Parentais

Palmada Não. Educação Sim!

Educar Sem Bater: Uma Reflexão Sobre Escolhas Parentais

Por: Marcos Oliveira - sao163877

É comum encontrarmos famílias que enfrentam problemas com um filho ou filha mal educada, violenta, mimada, destruidora, respondona. E é mais comum ainda encontrarmos Pais que acham tudo isso bonitinho, engraçadinho, normal e aceitável para a idade da criança. Achar que as birras, as mal criações, as grocerias, os escândalos, as violências e outros excessos cometidos pelos próprios filhos são normais, é na verdade uma maneira de atestar a sua sua incapacidade de exercer o seu papel de Pai e Mãe que é: Educar, Suprir e Proteger o seu filho sem deixar de acolher e proteger os filhos dos outros também.

Responda para você mesmo: Você se enquadra nessas duas situações?

1 - Na casa de parentes e amigos o seu filho age como se estivesse em casa, ele pula, grita, corre, sobe no sofá, pula na cama, bate no coleguinha anfitrião, toma os brinquedos dele, quebra os brinquedos, derruba o suco no chão, mexe nos enfeites da casa e você finge que não vê ou apenas diz: filho... não faz isso... vira as costas e deixa acontecer.

2 - Você é aquele Pai ou Mãe que vai à casa de um casal de Amigos e leva com você o filhote lindo e maravilhoso para brincar com o filho deles. No meio da conversa eles (os donos da casa) percebem que o seu filho está torturando, massacrando o filho deles, ao  ponto de já nem conseguirem mais se concentrar na conversa! Mas, "vocês " Pais do menino torturador, fingem que não vêem, dão risada da situação e ainda dizem: Criança é assim mesmo! Daqui a pouco eles estarão numa boa, relaxa...

Saiba que você não é uma excessão e que você faz parte de um grupo cada vez mais comum de Pais e Mães que não sabem ou não estão preparados para Educar; e que não percebem que a falta de educação ou de controle sobre os próprios filhos, não faz bem para ninguém! Muito menos para a criança em questão!

Educar os filhos é um desafio constante e necessário! Mas, uma questão que frequentemente surge é: bater ou não bater?

Portanto, se você já se pegou dizendo: Esse menino não tem jeito! Eu vou acabar dando umas palmadas. Ah... esse menino só vai na porrada mesmo! Eu já não sei o que fazer pra esse menino se comportar direito! Então esse artigo foi escrito para você.

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Vamos explorar a opção de Educar sem recorrer à violência física, Educar sem dar palmadas e vamos refletir sobre suas possíveis vantagens.

1. Compreensão Emocional

Ao optar por uma abordagem não violenta, os pais têm a oportunidade de construir uma conexão mais profunda com seus filhos. A compreensão  emocional torna-se fundamental, proporcionando um ambiente seguro para expressar sentimentos e desenvolver habilidades sociais.

2. Aprendizado Positivo

Ao invés de impor autoridade através da violência, a educação sem bater promove o aprendizado positivo. As crianças são mais propensas a absorver lições quando são ensinadas de maneira amorosa e compreensiva.

3. Modelagem de Comportamento

Os pais são modelos para seus filhos. Optar por não bater ensina que resolver conflitos de maneira pacífica é possível. Isso influencia diretamente a forma como as crianças enfrentarão desafios em suas vidas.

4. Alternativas Eficientes

Existem diversas abordagens eficientes para disciplina que não envolvem violência física. Estabelecer limites claros, comunicar-se efetivamente e aplicar consequências apropriadas são estratégias que promovem um ambiente saudável (Como veremos logo abaixo).


Riscos da Omissão ou da Educação Violenta: Um Alerta aos Pais

Enquanto discutimos os benefícios da educação sem bater, é essencial também abordar os riscos associados à Omissão ou à escolha da violência como método disciplinar. Os pais que se acostumam a resolver conflitos por meio da agressão física ou que se Omitem e fingem ser normal determinadas atitudes dos filhos correm o risco de perpetuar um ciclo prejudicial.

1. Modelagem Negativa

Quando os pais recorrem à violência, estão modelando um comportamento negativo para seus filhos. Essa modelagem pode ser internalizada, levando os pequenos a acreditarem que a agressão é uma forma aceitável de resolver problemas.

2. Desensibilização para a Violência

O uso constante da violência pode resultar na desensibilização, onde as crianças e os pais perdem a sensibilidade para com a gravidade da violência. Isso pode levar a situações em que exageros passam despercebidos, aumentando o risco de consequências trágicas.

3. Dificuldade em Expressar Emoções

Crianças criadas em um ambiente violento podem enfrentar dificuldades em expressar suas emoções de maneira saudável. Isso pode resultar em problemas emocionais e de relacionamento ao longo da vida.

4. Ciclo de Violência Geracional

A adoção da violência na educação pode contribuir para a formação de cidadãos que, por sua vez, replicarão esse padrão com as gerações futuras. Romper esse ciclo é fundamental para construir uma sociedade mais justa e compassiva.

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Estabelecer Limites de Forma Positiva: Um Novo Caminho para a Disciplina


Se você está buscando uma transição para uma abordagem mais positiva na educação, considere estas estratégias:

1. Olhar de Autoridade:

Desenvolva um olhar firme e determinado ao estabelecer limites. Um olhar de autoridade pode transmitir a seriedade da situação sem a necessidade de recorrer à violência física.

2. Tom de Voz Imponente:

Ajuste o tom de voz para refletir autoridade, sem precisar gritar. Um tom firme e calmo pode ser mais eficaz do que a agressividade verbal.

3. Postura Corporal Assertiva:

Mantenha uma postura ereta e assertiva ao lidar com situações desafiadoras. Isso transmite confiança e estabelece limites de maneira clara.

4. Comunicação Clara e Direta:

Expresse expectativas de maneira clara e direta. Evite ambiguidades, garantindo que as crianças compreendam o que se espera delas.

5. Reforço Positivo:

Reconheça e recompense comportamentos desejados. Reforçar positivamente o bom comportamento cria um ambiente mais favorável à cooperação.

6. Consequências Lógicas:

Em vez de recorrer à punição física, estabeleça consequências lógicas para as ações. Por exemplo, se uma criança quebra um brinquedo, ela pode perder o direito de brincar com ele por um tempo determinado.

7. Diálogo Aberto:

Promova a comunicação aberta e honesta. Encoraje seus filhos a expressarem seus sentimentos e pensamentos, criando um ambiente onde eles se sintam ouvidos.

Lembre-se: A mudança gradual é a chave. Essas estratégias visam estabelecer respeito e limites sem recorrer à violência física. Experimente incorporar essas práticas gradualmente e observe as transformações positivas na dinâmica familiar. 

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Conclusão: Educar com Amor e Respeito

Educar sem bater é uma escolha que prioriza o amor e o respeito na relação entre pais e filhos. Ao adotar métodos alternativos de disciplina, é possível criar um ambiente propício ao desenvolvimento emocional e comportamentalsaudável das crianças.

Ao refletirmos sobre a educação sem bater, é crucial reconhecer não apenas os benefícios imediatos, mas também os riscos associados à persistência na violência como método disciplinar. Optar por uma abordagem amorosa e respeitosa é investir no futuro emocional e social saudável de nossas crianças.

Um filme que aborda a questão da educação sem violência de maneira impactante é "Como Estrelas na Terra" (título original: Taare Zameen Par). É um filme indiano dirigido por Aamir Khan, que também atua nele.

O filme conta a história de um menino chamado Ishaan, que tem dificuldades na escola e é mal compreendido por sua família. Quando um professor substituto percebe o potencial artístico e criativo de Ishaan, ele adota uma abordagem não convencional para ajudar o menino a superar seus desafios.

"Como Estrelas na Terra" toca profundamente na importância da compreensão, paciência e abordagens não violentas na educação das crianças.


PALMADAS NÃO, EDUCAÇÃO SIM!

NO YOUTUBE

Palmadas Nos Filhos - Educação Infantil Daniella Faria

https://www.youtube.com/watch?v=72ExhV_pE-g

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NO SPOTFY

Trilha sonora do Filme Taare Zameen Par (Como estrelas no ceu)

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